sábado, 17 de agosto de 2013

Sente-se

13 meses. Esse é o tempo que separa quando conheci o UWC e minha ida ao colégio. Seria díficil, até mesmo impossível, imaginar onde e como estou agora. Não sou o mesmo Pietro. Ou melhor, sou. Não melhor. Nem pior. A essência prevalece. A constância da metamorfose é a chave do indivíduo.
22 horas. Esse é o tempo que separa o momento que escrevo esse post do momento em que estou no avião indo para o colégio. O Pietro de agora sente saudades. Saudades dos amigos que viu há 3 horas. Saudades da família que vai ver daqui há 6 horas. Mas acima de tudo, sente vontade. Vontade de ir agora. Vontade de pular. Entrar de peito e cabeça aberta no mundo fantasioso de 13 meses atrás. Sente-se também sortudo. De ter uma co-ano a qual possui um carinho enorme. De ter mais seis co-anos incríveis que pode contar sempre com e também pode ser contado. De ter dois segundos anos extremamente atenciosos e carinhosos, verdadeiros pais. Ter também terceiros e segundos ano que carregam parte do meu coração e mente com eles sempre. Sortudo por fazer parte de uma nova família. Sortudo por fazer parte da mesma família há 16 anos, a quem deve tudo que sabe. Sortudo por ter selecionadores fenomenais a quem deve a vida por receber essa oportunidade. Sente-se feliz. Ansioso. Aterrorizado. Corajoso. Sente-se metamórfico. Sente-se tudo. Sente-se nada. Carregando uma moeda furada ao redor do pescoço e junto ao peito, sente-se protegido.
O Pietro de 22 horas depois. Não sente. Não é. Vai ser. Será. Será?



So show me family
All the blood that I will bleed
I don't know where I belong
I don't know where I went wrong

Um comentário: