segunda-feira, 28 de abril de 2014

Tudo parece... extraño. Me extraño. Te extraño.

     Tudo parece... estranho. Os sentimentos de despedida se confundem com os de ausência. Minha insistência em celebrar sua vida ao invés de notar sua falta se torna, muitas vezes, falha e cansativa. Sua vida está espalhada pelo campus, em cada um dos sorrisos, nos sinos de vento em sua árvore, nas flores de giz e em sua nova árvore, mas assim está sua ausência. Nos gritos que, de longe, ecoam tão altos que não há por onde (ou para onde) correr e no vento frio que arrepiava minha nuca. Mas também no silêncio, tão alto quanto todos os gritos e choros. Não menos pior.
     Ainda não sei como me sentir sobre a chegada da estação chuvosa. Parece algo tão trivial: ou chove ou não chove. Isso é o clima da Costa Rica. Mas algo sobre os gramados secos e a falta de vida no campus pede pela chuva. Nem que por apenas um mês.


"Are you ok?"
"Honestly, no"
"I noticed you've been sad for the past days"
"Well, I've been sad for the past two months"

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