sábado, 19 de abril de 2014

Blue skies from pain

     Depois de meses sem chuva, nuvens se formavam e uma garoa ponderava cair. Caminhava em passos rápidos, tentando equilibrar as peças de arte e meu computador em uma mão. Parei em frente de sua árvore, justamente quando começou a ventar. Coloquei minhas coisas no chão e deitei no banco de cimento. Sentia a garoa caindo em meu rosto e o vento passando pela minha recém-raspada cabeça. Lhe perguntei algo, não houve resposta. Havia o vento e o barulho dos sinos-de-vento, caneca e pedaços de vidro que, pendurados na árvore, respondiam por ele. Sorri. Levantei e continuei caminhando. De alguma forma, ele ainda está aqui. 

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