quarta-feira, 14 de maio de 2014

Darte un beso de desayuno

     É como quando temos aquele sonho em que estamos caindo. A fração de segundo entre o sonho e a realização de que a queda livre é produto de uma mente cansada. É ali que me encontro. Quando penso em Agosto e como tomava como garantia os infinitos nove meses que o seguiriam, ignorando fortemente os conselhos que julgava superestimados de como o tempo passa rápido aqui no UWC. Parece que isso foi ontem e, estranhamente, ao mesmo tempo, que fazem eras. Nove meses que valem quanto? Um ano? Dois? Três? Dez? Cem? 
   Só sei que agora são 1:40 da manhã e eu deveria estar dormindo. Não há queda livre que possa ser impedida. O contato com o chão é iminente. Resta tentar amortecer a queda.



Fragmentos de algum compartimento do meu cérebro que foi super-utilizado no paper 1 de Psychology

Nenhum comentário:

Postar um comentário